quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Metodologia da Problematização




           Na teoria do Arco desenvolvida por Maguerez, se tem como base à realidade vivida, onde se procura trabalhar vida real, ou seja, a realidade como ponto de partida, onde o arco prossegue seu estudo e voltando para essa mesma realidade. Com isso se cria um questionamento.
             A teoria do arco pode colaborar para a metodologia da problematização, no mesmo momento em que se trabalha com os alunos a perspectiva da realidade e faz com seu olhar por esta mesma seja critico, tornamos a realidade uma problematização, ou seja, problematizando a realidade, onde estará sendo forçado a aluno que corrija, aperfeiçoe a realidade trabalhada. Está realidade pode ser uma só, trabalhando várias temáticas, mas só escolhendo uma para o trabalho, ou se trabalhar várias ao mesmo tempo.
             A serem definidos os problemas de estudo, seja ele único ou variado, deve-se fazer um trabalho de reflexão, ou seja, abrir questionamentos sobre o tema, estes questionamentos no final levam a levantar ou reconhecer seus conhecimentos, naquele momento, e ver os pontos a serem estudados.
            Após isso ainda temos a segunda etapa que vêm a serem os Pontos - Chaves, momento onde se é definido o que será estudado, momento de delimitar o que é preciso ser conhecido do determinado problema, a fim de buscar uma resposta para o mesmo. Revelando os pontos  chaves têm que definir que formas do estudo vão usar, que fontes de informação, que se deve buscar em revistas, livros e etc, ou seja, que se definia metodologia para realizar este estudo.
             Na etapa da Teorização, é o momento da investigação, momento onde se esclarece as duvidas em busca das soluções para as problematizações. Pelos estudos feitos se é capaz de se perceber aspectos que devem se mantidos ou até mesmo revistos, o que leva muitas vezes a pessoa procurar ter mais conhecimento sobre o problema trabalhado. Com todos os estudos feitos e todos os dados colhidos, podemos partir para a segunda parte, que se refere à questão do levantamento de hipóteses de solução para os problemas a serem trabalhados.
            A etapa das hipóteses deve ser a parte mais criativa, na qual esta deve estimular os porquês de determinado problema. As hipóteses devem ser bem criativas no sentido de criar novas ações, essa que devem ser elaboradas para se exercer uma diferença sobre a realidade de onde se extraiu o problema. Partindo da hipótese de solução devemos ir à próxima etapa que aplicar na realidade, ou seja, a parte prática de ação concreta. Da realidade extraiu-se o problema do qual foi realizado o estudo e mais todas as discussões sobre os dados obtidos, e no fim se volta para a mesma realidade com ações que possam transformar em algum grau. O fim é a transformação, mesmo que pequena, sobre a realidade apresentada.

Princípios de biossegurança

Contenção

 
         • É usado para descrever os métodos de segurança utilizados na manipulação de materiais infecciosos em um meio laboratorial onde estão sendo manejados ou mantidos.

 
        • O objetivo da contenção é: reduzir ou eliminar a exposição da equipe laboratorial ou o meio ambiente de agente perigosos.

 
  üContenção primária: Proteção da equipe do laboratório, com equipamentos como: luvas, jaleco, mascaras. E a proteção pessoal: vacinas.

 
  üContenção secundária: é a proteção ao meio ambiente externo do laboratório, contra a exposição aos materiais infecciosos.  Como: projeto de instalações e das práticas operacionais; práticas e técnicas laboratorial.

  üOs três elementos da contenção:

 
      •Práticas e técnicas laboratoriais
      •Equipamento de segurança
      •Projeto de instalação


Práticas e Técnicas Laboratorial

É a contenção mais importante.
Pessoas que trabalham com agente infecciosos devem estar aptas as técnicas e práticas para um manuseio seguro dos materiais.
Os funcionários devem estar preparados e ter conhecimento do dos riscos que o material se encontra, e devem saber o procedimento de segurança a ser usado.
Os diretores do laboratório é o responsável a seleção das práticas adicionais de segurança que devem estar relacionadas aos riscos associados ao agentes ou procedimentos.




Equipamento de Segurança: (Barreira primária)


Recipientes adequados e outros controles de engenharia de segurança projetados para remover ou minimizar exposições aos materiais biológicos perigosos.

üComo por exemplos:

Cabines microbiológicas, afim de nos proteger a exposição de respingos, odores tóxicos, contato direto com o agente infeccioso.
Podem incluir proteções pessoais: Gorros, luvas, respiradores, escudo, proteção facial, óculos de proteção.

Projeto e Construção das Instalações (Barreiras Secundárias)


É o planejamento e a construção das instalações que contribuem para a proteção da equipe do laboratório, proporcionando uma barreira de proteção para as pessoas que se encontram fora do laboratório.

 
Como uma dependência de descontaminação , exemplo: autoclave.
Dependências para lavar as mãos. 
Sistema de ventilação.
Sistema de tratamento de ar.



Níveis de biosseguranças

Consistem de combinações de práticas e técnicas de laboratórios, equipamentos de segurança e instalações do laboratório.

üNível de Biossegurança 1:

 
As práticas, o equipamento de segurança e o projeto das instalações são apropriadas para o treinamento educacional secundário ou para treinamento técnico, e de professores de técnicas laboratoriais.
É caracterizado por suas amostras serem viáveis e conhecidas.
Representa um nível básico de contenção.


ü Nível de Biossegurança 2:

As práticas;
Os equipamentos;
Planta;
Construção das instalações.
Em laboratórios clínicos, de diagnóstico, laboratórios escolas entre outros.
O NB 2  é adequado para qualquer trabalho que envolva sangue humano, líquidos corporais ou tecidos de linhas de células humanas (agentes).

 
ü Perigo Primário:

 
Em relação aos funcionários que trabalham com agentes relacionados a acidentes percutâneos, exposições da membrana mucosa e ingestão de materiais infecciosos entre outros. 

 
OBS: Deve-se tomar um extremo cuidado com agulhas contaminadas ou com instrumentos cortantes.  E utilizar sempre os equipamentos de proteção tais como: aventais, luvas, óculos, jaleco. A aplicação de pias de higienização e descontaminação do lixo para que não possa aumentar o risco de exposição dos funcionários.  

 üNível de Biossegurança 3:

As práticas;
Os equipamentos;
Planejamento
E construção das dependências.
Em laboratórios clínicos, de diagnóstico, laboratório escola, de pesquisa ou de produções.

 
  O NB 3 realiza-se trabalhos com agentes nativos ou exóticos que possuam um potencial de transmissão via respiratória e que podem causar infecções séricas e potencialmente fatais.

ü Perigo Primário:

 
  Em relação aos funcionários que lidam com estes agentes inclui a auto-inoculação, a ingestão e a exposição aos aerossóis infecciosos.

 

OBS: Enfatizamos no NB 3 a proteção aos funcionários de áreas contíguas, a comunidade e o meio ambiente contra a exposição aos aerossóis potencialmente infecciosos. Incluindo o acesso controlado ao laboratório e sistemas de ventilação que minimizam a liberação de aerossóis infecciosos no laboratório

üNível de Biossegurança 4:

As práticas;
Os equipamentos;
Planejamento
E construção das dependências.
  O NB 4 são aplicáveis a trabalhos que envolvam agentes exóticos perigosos que representam um auto risco por provocarem doenças fatais em indivíduos.

 
ü Perigo Primário:
Exposição respiratória aos aerossóis infecciosos, exposição da membrana mucosa ou da pele lesionada as gotículas infecciosas e a auto-inoculação.

 
OBS: A instalação no NB 4 é geralmente construída em um prédio separado ou em uma zona completamente isolada com uma complexa e especializada ventilação e sistemas de gerenciamento de lixo que evitem uma liberação de agentes viáveis no meios ambiente.

OBS: O diretor do laboratório dita as operações e segurança do laboratório. Os agentes utilizados, o treinamento e experiência pode influenciar o diretor quanto á aplicação destas recomendações.

ü Laboratórios Clínicos:

 
  Especialmente aqueles situados em clínicas e hospitais recebem diagnóstico e serviços de apoio clínico.
ü Responsabilidade do diretor:
Estabelecer procedimentos padrões no laboratório que, de fato, direcionem a questão do perigo da infecção imposto pelas amostras;
Acesso limitado ou restrito de certas áreas;
Estabelecer um padrão por escrito que direcionem os riscos potenciais e os cuidados ou precauções necessárias a serem implantadas. 

 IMPORTAÇÃO E EXPEDIÇÃO INTERESTADUAL
DE CERTOS MATERIAIS BIOMÉDICOS

Os regulamentos do Serviço de Saúde Pública e do Departamento de transportes especificam os requisitos necessários para:
embalagem,
rotulagem;
embarque de agentes etiológicos
amostras para diagnósticos expedidos para o comercio interestadual.


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Plano de Mini-Aula


FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA
Plano de Mini-Aula sobre Princípios de Biossegurança.
Matéria: Pratica de Ensino
Professor: Paulo Roberto Queiroz
Alunas: Danielle de Oliveira Mota- 0820644
Gisele Moreira da Silva- 0820636